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Sobre comportamentos indesejáveis, mudanças e empatia

  • Foto do escritor: Monica Martinez
    Monica Martinez
  • 29 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de mar. de 2021


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Desde o início do século passado, psicólogos da linha behaviorista têm se esforçado em idealizar teorias, métodos e técnicas para promover mudança de comportamentos entendidos como indesejáveis.


Algumas, como o reforço positivo proposto por B. F. Skinner (1904-1990), são empregadas até hoje nos ambientes escolares, residenciais e de trabalho. E, cá entre nós, são muito melhores que práticas antigas como a da punição.


Outras linhas, contudo, podem ter outras abordagens com relação à proposta de alteração de comportamentos.


Em "Civilização em Transição", por exemplo, o psiquiatra e psicoterapeuta suíço C. G. Jung diz que a: "psicologia empírica é tão rica que podemos estabelecer centenas de critérios de tipificação [comportamental], sem atribuir a nenhum deles valor especial, a não ser que seja um critério muito geral e evidente" (JUNG, 2012 § 890).


Para Jung, o grande valor da arte de observação dos comportamentos "é a atitude crítica que previne a pessoa de colocar seu próprio preconceito como critério de normalidade" (JUNG, 2012 § 890).


O que, segundo ele, "infelizmente acontece com frequência" (JUNG, 2012 § 890).


Em tempos definidos por muitos como "novo normal", fica ainda mais complexo definir o que é / era / será considerado normal.


Com a possível exceção de comportamentos que incluem reciprocidade, equidade e empatia. Que como os estudos do primatologista holandês Frans de Waal provam, são encontrados até em outras espécies animais, como os chimpanzés.


Dra. Monica Martinez


Para saber mais

JUNG, C. G. Civilização em transição (OC 10/3). 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. 12. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

WAAL, F. DE. A era da empatia: lições da natureza para uma sociedade mais gentil. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.


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