top of page

A essência da psicologia junguiana



Psicologia junguiana: base é autoconsciência
C. G. Jung: consciência de si é o mais importante

Nos últimos tempos, tenho lido com muito prazer os livros mais recentes de decanos da Psicologia Junguiana. É como se elas e eles conseguissem condensar, de forma muito sintética, décadas e décadas de estudos e prática.


Neste contexto, recentemente tive o prazer de ler o capítulo escrito pelo estadunidense Lance S. Owens (a referência é comprida e está lá embaixo para quem tiver interesse).


Nele, Owens se aprofunda no que ele chama de "o último quarteto de Jung": São as obras Psicologia da transferência (1946); Aion (1951); Resposta a Jó (1952) e Mysterium coniunctionis (1955).


Como um testamento, estas obras trazem, na visão de Owens, a essência do pensamento e prática clínica da Psicologia Junguiana. "No final da vida, ele escreveu o que sabia (...). Mas ele afirmou de forma mais poderosa seu conhecimento de Deus no ensaio que escreveu em suas memórias, na seção "Pensamentos tardios".


Em outras palavras, o melhor serviço que o ser humano pode prestar a Deus (ou, se quiserem, ao que valoriza como sagrado) é ser consciente de si mesmo.


Autoconsciência é a chave.


Monica Martinez


Referência

OWENS, L. S. C.G. Jung and the Prophet Puzzle / C. G. Jung and the evolution of God: imagination, revelation, and Jung´s Answer to Job. In: STEIN, M.; ARZT, T. (Eds.). . Jung´s Red Book for our time: searching for soul under postmodern conditions. 1. ed. Asheville/NC: Chiron Publications, 2022. p. 297–318.

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page