Foi um rico aprendizado ver a análise de uma série de desenhos dos pacientes de Jung. E entender o motivo que o teria levado (diferentemente de Jacobi) a não deixar suas observações nos desenhos. "Para mim, ele queria que pensássemos nelas por nós", disse Ruth Ammann no ótimo podcast realizado em 2020 pela analista junguiana Laura Long (clique aqui para ouvi-lo).
Isso aconteceu em 2018, quando tive o privilégio de estar no C G Jung Institute, em Küsnacht, Suíça, durante a celebração de 70 anos da fundação do instituto.
E, na oportunidade, a chance de visitar a exposição “In the Land of Imagination: The C.G. Jung Collection” no Museum Lagerhaus em St. Gallen, Suíça, e lá ouvir uma palestra de Ruth Amman.
Falecida recentemente, Ammann (1934-2023) era a curadora do The Picture Archive do C.G. Jung Institute em Küsnacht, que consiste em 4.500 desenhos feitos por pacientes de Jung produzidos de 1917 a 1955. Além de 6.000 desenhos de pacientes e estudantes de Jolande Jacobi, que estão sendo catalogados.
Monica Martinez