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Como lidar com perguntas sem medo


Tem sido um prazer colaborar com a seção Mythblast, da Joseph Campbell Foundation.

Este ano, os colunistas (somos de várias partes do mundo) foram convidados a se debruçar sobre as cartas de tarô.


Por isso, a cada dois meses, tenho parado para pensar numa delas, na perspectiva simbólica.


Este mês de julho foi a vez de refletir sobre a carta 7, O Carro (The Chariot, em inglês), que está muito ligada na perspectiva junguiana à união do consciente com o inconsciente.


A (re) descoberta mais interessante que fiz no processo de escrita foi a de lembrar que no capítulo seis do Herói de Mil Faces, Campbell contou que a questão mais interessante que lhe fizeram foi quando estava em Esalen em 1967 e alguém lhe perguntou sobre as cartas do tarô de Waite (hoje chamado Raider-Waite-Smith).


Campbell não teve medo de dizer que não sabia, mas também não hesitou em pedir um baralho de cartas, ir para o quarto e voltar com um sorriso grande no dia seguinte.


Ele estava animado em ter descoberto duas sequências no baralho. A primeira, que nos interessa aqui, era sobre as quatro idades do ser humano: juventude, maturidade, envelhecimento e o que se chamava naquele momento de senilidade.


À esta passagem da juventude à maturidade Carl Gustav Jung chamava de metanoia – que de maneira bem simples pode ser descrita como a mudança de personalidade que acontece mais ou menos no meio da vida.


Quando é preciso deixar cair alguns elementos das personas construídas, nossas máscaras sociais, para se voltar a ser quem se é.


Fica aqui o link para os interessados em lerem o trabalho original, em inglês:

https://jcf.org/mythblasts/how-to-choose-directions/


A próxima carta a ser analisada será A Torre. E que caia o que tem que cair.


Monica Martinez


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