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Ciclos da vida


Da primeira célula, passando pelo nascimento, estado psicológico de indiferenciação entre a mãe e o bebê (que Jung chamou de participation mystique (JUNG, 2012 § 203), tomando o termo emprestado de Lévy-Bruhl, até o que Campbell chamou de pegar a saída (exit), a jornada humana é um longo e, não raro, tortuoso, caminho.


Mas como disse o poeta modernista espanhol Antonio Machado, o caminho se faz ao caminhar. “A própria vida é um caminho de iniciação; temos apenas de aprender a olhá-la e vivê-la conscientemente” (BURKHARD, 2000, p. 238).


A fala acima, de Gudrun Burkard, médica antroposófica que é referência nos estudos em biografia humana no país, salienta essa noção de crises previsíveis pelas quais todo ser humano vai passar – com maior ou menor sofrimento.


O fascinante deste campo de estudos do desenvolvimento humano é a variedade de perspectivas, como as ligadas à perspectiva biopsicológica (PAPALIA; FELDMAN, 2014)


De um modo geral, contudo, as pesquisas do campo nos ajudam a compreender melhor – e respeitar – a saga humana. Mas nenhuma delas, é fato, esgota os mistérios que envolvem o nascimento e a morte de um ser humano.



Para saber mais

BURKHARD, G. Tomar a vida nas próprias mãos. São Paulo: Antroposófica, 2000.

JUNG, C. G. Símbolos da transformação (OC 5). 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

PAPALIA, D.; FELDMAN, R. Desenvolvimento Humano. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.


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