Quando estamos ansiosos somos afetados de maneira física, emocional, comportamental e cognitiva. Um exemplo? Quem não está dormindo com menos tranquilidade durante esta crise de Covid que levante a mão...
Outro exemplo? Quem não se esqueceu de participar de uma videoconferência nas plataformas digitais que mova o mouse para a frente.
Vital, portanto, descobrir o que está por trás do que nos está tirando o sono, a concentração e a tranquilidade metafórica e literalmente, entre outras perdas inerentes a esta fase de isolamento social.
Uma dica que pode ajudar a refletir: às vezes o medo básico por trás da ansiedade é simplesmente o medo de sentir a ansiedade, isto é, de perder o "controle" em alguma situação futura.
Você pode tentar fugir do medo. É uma atitude compreensível. Quem é que não... Contudo, a melhor forma de lidar com o medo é chamá-lo para conversar, dar-lhe atenção, ouvi-lo, cuidar dele.
Você pode dar forma a este "medo" passando-o para uma folha de papel: desenhe-o, escreva-o, enfim, expresse-o de alguma maneira. Nem que seja falando sobre ele com seu/sua parceiro/a.
Aí ele fica algo mais fácil de se relacionar. Porque vira algo conhecido. E o que é conhecido tende a assustar menos. E ser mais lidável.